The Lost Canvas – A Saga de Hades, volume 08 - Resumo

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VOLUME 08 - CAPÍTULOS 61 AO 69
SAINT SEIYA THE LOST CANVAS – A SAGA DE HADES

“Esse homem...fez a alma dos cadáveres desaparecerem...? Quem é você...?” (Veronica – página 07, capítulo 61, volume 08)

“Não estou nem um pouco a fim de me apresentar a alguém como você, mas... Mas eu sou Manigold de Câncer. E sou o responsável por esses moleques aqui.” (Manigold – páginas 07, 08 e 09, capítulo 61, volume 08)

Agora mais um reforço dourado para a proteção do Pégaso. Manigold estava ali pra para protegê-lo, bem como a Yato e a Yuzuriha. Manigold é um grande Cavaleiro. Ter autoridade é algo peculiar a quem tem o dom. Quem não tem o dom, mas queria ter, é prepotente, simplesmente e tão somente. Manigold possui o dom e o exercita maestria.

Para derrotar alguém que também tem afinidade com a morte assim como ele, Manigold usa sua técnica “Ondas do Inferno” para ir para a entrada do mundo dos mortos, levando consigo o espectro responsável por aquela floresta da morte. E assim vão para o Yomotsu Hirasaka, seu quintal de treinamento.

Ele é Manigold de Câncer! Um mito sem medidas!

Thanatos dá uma esculhambação em Veronica! Que vergonha você com parte dos poderes do deus da morte, perdendo desse jeito!

Enquanto Manigold lutava contra Veronica em pleno Yomotsu, Tenma, Yato e Yuzuriha permaneciam naquela floresta que envolvia não apenas a cidade natal de Alone mas como também o domínios do castelo de Hades. Alone, estava preso numa prisão especial para ser impedido de ir atrás do Pégaso de novo, Sasha estava no Santuário e Tenma estava ali enfrentando impedimentos protelatórios para não alcançar seu Alone.

Cada um tem sua família. Os laços familiares de Alone, Tenma e Sasha, era exatamente eles três, que cresceram em meio a uma pobreza dentro de um orfanato.

Não era apenas a Guerra Santa que possuía uma carga emocional em seu âmago. Cada Cavaleiro tinha ali uma história de vida muitas vezes carregada de tristezas e tragédias. Se tornar Cavaleiro não era o problema, mas conviver com as lembranças e cicatrizes.

Manigold vence a Veronica lá no Yomotsu. Enquanto isso, Thanatos e Hypnos jogavam. E simplesmente, o dourado de Câncer aparece no meio deles, entre os dois! Ele não aparece, ele faz da mesa de jogo dos deuses gêmeos um palco improvisado para dar um show de como dizer que são medíocres.

Ele é abusado. Um mestre da audácia. Difícil imitá-lo.

“Oh, queiram me desculpar. Mas vocês são mesmo deuses? Quer dizer que era verdade que os subordinados mais próximos do Imperador do Inferno são gêmeos. Realmente só dá para saber quem é quem pela cor dos cabelos e dos olhos. E então, quem é o ‘senhor Thanatos’?” (Manigold – página 65, capítulo 63, volume 08).

Realmente, é descomunal um poder de um deus. Mas os humanos podem muito ainda na sua mísera chama que chamam de vida. Não subestime, Thanatos.

Um deus da morte versus um Cavaleiro de Câncer, que domina com excelência os artefatos da morte. Há um desnível de poder, claro.

Manigold, pela limitação humana, evidentemente, começa a perecer na briga contra Thanatos.

Um Cavaleiro de Câncer incomoda muita gente! Dois Cavaleiros de Câncer incomodam muito mais!

A arrogância é um mal desse povo lá dos confins do Inferno. Thanatos, crente da sua vitória, abre um espaço cósmico no qual a matéria do corpo humano se desintegra instantaneamente, onde apenas os deuses possuem a capacidade de trânsito. Ao abrir esse espaço e expondo Manigold, o dourado entra em dificuldades. Daí chega seu grande Mestre, literalmente, o Grande Mestre do Santuário de Athena, que não foi ninguém menos que o antecessor de Manigold, o antigo Cavaleiro de Câncer da Guerra Santa passada. Ao chegar ele já declara que não permitirá que Thanatos faça mal a seu discípulo, Manigold.

Com talismãs escritos com sangue de Athena da Guerra Santa passada, o Mestre Sage chega e se mantém ileso e sela o espaço que Thanatos havia aberto, salvando seu discípulo.

Mas a luta é intensa, emotiva, pessoal. Thanatos luta também para satisfazer seu ego e alimentar sua prepotência. Estrategista ímpar, o Mestre Sage age conforme havia esboçado em planos prévios. Manigold já estava chegando em seu limite. Mas é surpreendente a força, a coragem e os sentimentos de Manigold em cada atitude, em cada avante para buscar a derrota de Thanatos.

Os dois lutam até o fim das suas vidas. Manigold se sacrifica primeiro. Logo depois, o grande Mestre aprisiona a alma de Thanatos.

Embora Manigold tenha tido seu corpo consumido e morto, ele humilha a Thanatos. Dá soco na cara dele, debocha dele, defende seu Mestre Sage, enfim. Ele não se rendeu até seu último vestígio de vida.

Explode, então, o espaço físico onde estavam lutando, que era acima da barreira do castelo de Hades. Lá de baixo, Tenma, Yato e Yuzuriha, veem aquele grande estrondo vindo dos ares.

O mangá encerra com o grande marco da derrota de Thanatos. Mas sim, Manigold, você fez sua vida brilhar ao extremo, ao menos uma vez. Mitos não morrem, se tornam lendas. Assim como você que lutou e mostrou que a pessoa humana (a redundância é proposital) pode sim alcançar um milagre.

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